Jornal O Repórter Regional

Jornal  O Repórter Regional

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Australiana volta à vida depois de passar 42 minutos clinicamente morta




















Mulher de 41 anos teve parada cardíaca e foi declarada clinicamente morta. Médicos 
usaram um dispositivo para manter fluxo de sangue até o cérebro.

Vanessa Tanasio com seu filho Max e filha Ella, e sargento o Mark Robertson,
 da Polícia de Victoria. Ela foi trazida de volta à vida depois de ficar 
clinicamente morta por 42 minutos. (Foto: AFP Photo/Philip Blackman)

Uma australiana retornou à vida depois de passar 42 minutos clinicamente morta, 
informaram os médicos que trabalharam no caso.

Vanessa Tanasio, 41 anos, que tem dois filhos, foi levada para o Centro Médico Monash 
de Melbourne na semana passada, depois de sofrer um ataque cardíaco e com 
uma das artérias completamente bloqueadas.
Tanasio sofreu uma parada cardíaca e foi declarada clinicamente morta pouco depois. 
A expressão clinicamente morto é um termo médico que se aplica a uma pessoa que 
deixou de respirar e na qual o sangue parou de circular.
Mas os médicos não desistiram e usaram um dispositivo de compressão chamado Lucas 2, 
o único deste tipo que existe na Austrália, para manter o fluxo de sangue até o cérebro, 
enquanto o cardiologista Wally Ahmar abriu a artéria para desbloqueá-la.

Uma vez desbloqueada, o coração de Tanasio voltou a bater em ritmo normal. 
'Utilizei múltiplas descargas, muitos medicamentos para ressuscitá-la', disse Ahmar. 
'Certamente isto é um milagre. Não esperava que ela estivesse tão bem'.

Tanasio afirmou que não tinha antecedentes de doenças cardíacas e declarou estar 
muito agradecida. 'Recordo de estar no meu sofá, depois no chão, depois chegando 
ao hospital e depois dois dias desapareceram', contou Vanessa Tanasio.

'Estive morta por quase uma hora e apenas uma semana depois me sinto bem. 
É surreal', completou.
O dispositivo Lucas comprime o peito, de maneira similar ao que acontece 
durante a manobra de reanimação cardiopulmonar (CPR), e permite aos médicos 
rabalhar sem parar para implantar um stent (dispositivo cilíndrico) em uma artéria
 bloqueada.

Esta foi a primeira vez que o dispositivo foi utilizado com êxito em um paciente, 
segundo o hospital.

Nenhum comentário: