Mulher de 41 anos teve parada cardíaca e foi declarada clinicamente morta. Médicos
usaram um dispositivo para manter fluxo de sangue até o cérebro.
Vanessa Tanasio com seu filho Max e filha Ella, e sargento o Mark Robertson,
da Polícia de Victoria. Ela foi trazida de volta à vida depois de ficar
clinicamente morta por 42 minutos. (Foto: AFP Photo/Philip Blackman)
Uma australiana retornou à vida depois de passar 42 minutos clinicamente morta,
informaram os médicos que trabalharam no caso.
Vanessa Tanasio, 41 anos, que tem dois filhos, foi levada para o Centro Médico Monash
de Melbourne na semana passada, depois de sofrer um ataque cardíaco e com
uma das artérias completamente bloqueadas. Tanasio sofreu uma parada cardíaca e foi declarada clinicamente morta pouco depois.
A expressão clinicamente morto é um termo médico que se aplica a uma pessoa que
deixou de respirar e na qual o sangue parou de circular. Mas os médicos não desistiram e usaram um dispositivo de compressão chamado Lucas 2,
o único deste tipo que existe na Austrália, para manter o fluxo de sangue até o cérebro,
enquanto o cardiologista Wally Ahmar abriu a artéria para desbloqueá-la.
Uma vez desbloqueada, o coração de Tanasio voltou a bater em ritmo normal.
'Utilizei múltiplas descargas, muitos medicamentos para ressuscitá-la', disse Ahmar.
'Certamente isto é um milagre. Não esperava que ela estivesse tão bem'.
Tanasio afirmou que não tinha antecedentes de doenças cardíacas e declarou estar
muito agradecida. 'Recordo de estar no meu sofá, depois no chão, depois chegando
ao hospital e depois dois dias desapareceram', contou Vanessa Tanasio.
'Estive morta por quase uma hora e apenas uma semana depois me sinto bem.
É surreal', completou. O dispositivo Lucas comprime o peito, de maneira similar ao que acontece
durante a manobra de reanimação cardiopulmonar (CPR), e permite aos médicos
rabalhar sem parar para implantar um stent (dispositivo cilíndrico) em uma artéria
bloqueada.
Esta foi a primeira vez que o dispositivo foi utilizado com êxito em um paciente,
segundo o hospital.
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