Jornal O Repórter Regional

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quarta-feira, 22 de março de 2017

os tempos são outros

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região revogou nesta segunda-feira (20) a prisão domiciliar para a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo. A decisão, do desembargador Abel Gomes, atende recurso do Ministério Público Federal contra determinação do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal Federal, na última sexta-feira (17).Segundo informações ela saiu nos tapas com os policiais que foram busca-la. 
Com a revogação da prisão domiciliar, Adriana seguirá no Complexo Penitenciário de Bangu, onde também está seu marido, o ex-governador Sérgio Cabral.
A ex primeira- dama que ostentava uma vida de  fartura, restaurantes finos, viagens internacionais e gastos exagerados, hoje tem que viver na prisão comendo quentinha.

O despacho de Bretas concedeu a ex-primeira dama o direito de responder ao processo no apartamento do casal no Leblon, Zona Sul do Rio, caso o apartamento atendesse requisitos como não dispor de linhas telefônicas ou internet. Na ocasião, o juiz entendeu que os filhos deles, que têm 11 e 14 anos, não podem ficar sem o pai e sem a mãe ao mesmo tempo – Cabral está preso desde novembro.
Em nota, o TRF2 informou que a revogação foi determinada “de ofício, sem que houvesse requerimento da defesa da ré”. Em sua decisão, Gomes ponderou que o juízo de primeira instância já havia apreciado a questão anteriormente e que, desde então, não houve novos fatos para justificar a alteração da situação da custódia da acusada.
Ainda em sua decisão, Abel Gomes ressaltou que a decisão beneficiando a ré criaria expectativas vãs para a própria acusada, que poderia viria a ser presa novamente, e para outras mulheres presas preventivamente, que não conseguem o mesmo direito.

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