O número de participantes da Marcha da Maconha em Curitiba foi depreciado, esta semana, na Câmara Municipal pelo autor da primeira audiência pública contra legalização da maconha no país vereador Valdemir Soares (PRB). Ele ressaltou que 400 pessoas, conforme registro da Polícia Militar, é um número reduzido e demonstra claramente que o curitibano é contrário à legalização do consumo e comercialização de drogas. Barrada por três vezes pela justiça, a manifestação aconteceu no último domingo (26)
“75% da população brasileira é contra a legalização da maconha. Trata-se de uma questão de segurança pública, pois a droga é um trampolim para outras substâncias ilícitas, que hoje como o crack, requer ações emergenciais pois já caracteriza uma epidemia”, alertou o vereador após declaração pública na Casa.
O parlamentar ainda contrastou o número de participantes da marcha, com as mais de 5 mil pessoas reunidas no Círculo Militar, em ação esportiva de MMA: o Nocaute ao Crack que teve exibição de material de conscientização sobre os malefícios das drogas. Ele lamentou a realização da passeata, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “Não foi discutida a natureza, o mérito, apologia às drogas, o desrespeito pelo uso da droga durante o evento, conforme noticiado na imprensa, foi considerada somente a liberdade de expressão,”contesta.