Jornal O Repórter Regional

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segunda-feira, 12 de março de 2012

Diminui diferença entre número de homens e mulheres no exercício da Advocacia

Atualmente, de 696.864 advogados em atividade no Brasil, 384.152 são do gênero masculino e 312.712
do gênero feminino, uma diferença de apenas 71.440 a favor dos homens.

Pelas projeções atuais, tendo em vista o crescente acesso das mulheres aos cursos de Direito, a tendência é uma virada nos números ainda nesta década.

No Rio Grande do Sul atuam 25.278 advogados homens e 20.948 advogadas mulheres.

Veja os números por Estado da Federação.
Nomes por
Estados



a)Advogados
Homens


b) Advogadas
Mulheres

Acre


1.335


809

Alagoas


3.181


2.206

Amazonas


2.415


2.017

Amapá


680


492

Bahia


12.738


10.795

Ceará


7.103


4.900

Distrito Federal


11.042


8.871

Espírito Santo


5.674


4.322

Goiás


11.178


8.156

Maranhão


3.650


2.413

Minas Gerais


40.601


29.379

Mato Grosso do Sul


4.510


3.215

Mato Grosso


4.262


3.296

Pará


5.435


4.921

Paraíba


3.766


2.472

Pernambuco


9.347


7.219

Piauí


3.136


2.098

Paraná


22.914


16.991

Rio de Janeiro


61.229


55.637

Rio Grande do Norte


3.121


2.182

Rio Grande do Sul


25.278


20.948

Rondônia


1.856


1.591

Roraima


372


226

Santa Catarina


11.735


7.692

Sergipe


2.018


1.535

São Paulo


124.122


107.347

Tocantins


1.454


982

O presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, enviou dia (08/03) mensagem de saudação às mulheres brasileiras, em especial às advogadas, pela passagem do Dia Internacional da Mulher, comemorado em todo o mundo. "Foi num 8 de março como hoje que um grupo de mulheres americanas se rebelaram para que tivessem seus direitos mínimos reconhecidos. Direitos como, por exemplo, o descanso maternidade. No Brasil, nós sabemos o quanto tem custado pôr em prática o Artigo 5º, inciso I, da nossa Constituição, que diz: todos são iguais perante a Lei", afirmou Ophir.

Para o presidente, é dever de toda a sociedade "quebrar barreiras, desafiar convenções, extinguir preconceitos e combater discriminações, não dando espaço à ideia infame, retrógrada e até criminosa, de tratar as mulheres como cidadãs de segunda classe". (Com informações do CF-OAB).Espaço
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