Jornal O Repórter Regional

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quinta-feira, 16 de abril de 2009

Igreja pede perdão por "pecado" cometido pelo presidente paraguaio

Ontem (14) - dia em que o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, reconheceu legalmente o filho de quase 2 anos que teve quando ainda era bispo - a Igreja Católica pediu perdão pelos "pecados" do chefe de Estado. No mesmo dia, Lugo ainda viu e ouviu a oposição criticá-lo fortemente por ter escondido o fato de ser pai.

Lugo, 58 de idade atual, foi promovido a bispo em 1994, mas deixou a missão em 2005, quando resolveu entrar na vida política ativamente. O Vaticano deu a suspensão da função para Lugo em janeiro de 2007.

Também ontem (14), a Igreja Católica, por meio do Conselho Episcopal Permanente da Conferência Episcopal Paraguaia, pediu perdão pelos "pecados" de seus membros e que estes orem para que se mantenham "fiéis à missão sacerdotal".

O encarregado de ir ontem (14) a um cartório para registrar o menino Guillermo Armindo Carrillo como filho de Lugo foi o advogado deste, Marcos Fariña. O profissional da Advocacia afirmou que, nos próximos dias, seu cliente "pedirá a restituição de parte de seu salário, que havia sido integralmente doado a obras sociais, para pagar a pensão do menino".

Os vencimentos do chefe de Estado paraguaio são de 15,98 milhões de guaranis (cerca de R$ 6,8 mil), quantia que, desde a posse, em 15 de agosto de 2008, Lugo entrega ao Instituto Nacional do Indígena.
"O que está sendo feito é o reconhecimento de Guillermo Armindo como filho de Lugo", disse Oscar Víctor Benítez, notário titular do cartório onde foi feito o registro. Ele também explicou que a adição do sobrenome Lugo, ao menor, deve ser requerida em Juízo. A criança estava registrada somente em nome de Viviana Carrillo, a mãe.

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