As prefeituras do Paraná promoverão uma campanha nos veículos de comunicação de massa, acompanhada de um dia de paralisação, para conscientizar a sociedade sobre os problemas financeiros enfrentados pelos 399 municípios do Estado. A data e o formato da manifestação serão definidos nas próximas semanas, mas os cerca de 120 prefeitos de todas as regiões do Estado que participaram de reunião para discutir a crise dos municípios, nesta quinta-feira (dia 10), em Curitiba, já estão pedindo o apoio da sociedade e dos veículos de comunicação de massa ao protesto.
“A sociedade precisa entender que os municípios vivem uma grave crise econômica e que isso tem impacto direto sobre os serviços prestados à população”, explica o presidente da AMP e prefeito de Castro, Moacyr Elias Fadel Junior, que também apresentou aos demais prefeitos - incluindo o prefeito de Curitiba, Beto Richa - os números da crise. A proposta de adoção de meio expediente em todas as prefeituras do Estado - já adotada em 10% das cidades - não foi aceita.
De acordo com a CNM (Confederação Nacional dos Municípios), em 2009, em comparação a 2008, o Paraná perdeu R$ 90,6 milhões de FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e R$ 180 milhões de Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). O FPM é a principal fonte de recita de 70% dos municípios do Estado. Além disso, o primeiro repasse do FPM em setembro, feito hoje (dia 10), foi em média 24,6% menor do que o primeiro repasse de agosto e 15,4% inferior ao primeiro repasse de agosto
Um comentário:
Não adianta manifestar...é preciso saber gerenciar os recursos públicos, pois ao longo da história do Brasil foram mal administrados.
Na atualidade apenas nos deparamos com a desmedida gastança do erário público em virtude do "loteamento de Cargos" pelos famigerados CCs incapacitados, ineficientes e arrogantes, ao ponto de Sarandi ter um Salário médio por CCs de R$ 4.300,00 e com uma folha de Pagamento dos Servidores Municipais de R$ 25.911.558,72.
Não contabilizando, é claro, a total falta de entrosamento entre os servidores públicos com o Gestor em virtude do coronelista "perseguismos políticos".
Isto posto,está levando, fatalmente, a "bacarrota" não as Prefeituras, mas eu, voce e o povo pagadores honestos de impostos, dos quais são historicamente mal empregados retratado de forma incontestável nas amplas filas de hospitais, pessímas condições na educação, desrespeitos aos idosos e outros afins sociais.
Por isso improcede esta manifestação pelo recuo do FPM por carecer de moralidade por se tratar de um grande engodo para cidadania paranaense, pois o que sempre faltou no Brasil não foi dinheiro, mas "Gestão".
Desculpe o desabafo!
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