Especialista da OMS elogia transparência de autoridades brasileiras
e diz que país está certo em não indicar oseltamivir para tratar todo caso com sintoma de gripe
O número de mortes causadas pela Influenza A (H1N1) no Brasil não indica que a nova gripe é mais fatal aqui do que em outro país. Esta é a avaliação de David Mercer, diretor regional do Departamento de Doenças Infecciosas da Organização Mundial da Saúde (OMS) na Europa. Para o dirigente, um dos fatores que explicam o número de óbitos registrados no país é a transparência do governo em divulgar os casos.
David Mercer também considerou acertada a política do Brasil para indicação do medicamento fosfato de oseltamivir, que segue as recomendações da própria OMS. De acordo com o protocolo do Ministério da Saúde, a droga não deve ser dada para todas as pessoas com sintomas de gripe. O medicamento é usado para tratar pacientes com doença respiratória grave, pertencentes a grupos de risco para complicações por influenza ou que tiveram uma piora repentina no estado de saúde.
O especialista da OMS falou com a Agência Saúde nesta quarta-feira (2), um dia depois de conceder entrevista a jornalistas em Lisboa (Portugal), onde participou de conferência para discutir novas estratégias de enfrentamento do A (H1N1).
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