A Polícia Civil de Maringá confirmou, nesta terça-feira (16), a prisão de um vendedor suspeito de estuprar cerca de 20 crianças e adolescentes com idades entre 10 e 15 anos de idade.
Apesar de manter uma agenda pessoal com detalhes das vítimas, o suspeito, que teve a prisão temporária de 30 dias decretada pelo Poder Judiciário, nega as acusações.
De acordo com o delegado Gustavo Pinho Alves, titular da Delegacia do Adolescente e que responde interinamente pela Delegacia de Proteção à Mulher (DPM), as investigações iniciaram há duas semanas, depois de duas donas de casa residentes na zona norte da cidade comparecerem na Delegacia de Proteção à Mulher (DPM) e denunciar que as filhas, de 10 e 12 anos de idade, haviam sido estupradas.
Ouvidas em declaração, as meninas confirmaram as denúncias e apontaram um vendedor de revistas como sendo o autor dos crimes.
Segundo elas, o vendedor teria utilizado duas adolescentes – de 13 e 15 anos – para atraí-las até uma residência na Vila Morangueira. As meninas disseram que foram levadas à casa sob promessa de que ganhariam dinheiro para separar revistas para venda, mas acabaram sendo seduzidas e estupradas pelo morador. “Ele mandou a gente tomar banho e depois nos obrigou a manter relações sexuais com ele”, disseram as meninas.
Apesar de a polícia ter mantido os depoimentos em sigilo, o vendedor acabou descobrindo que havia sido denunciado e deixou a cidade antes de ter a prisão decretada. Certo de que havia despistado a polícia, ele retornou para a casa na tarde de sábado, quando acabou sendo preso.
Numa revista feita na residência do suspeito, a polícia encontrou uma agenda com dados de 20 crianças e adolescentes, todas do sexo feminino, supostamente abusadas por ele. Além de nomes e idades, o vendedor fazia questão de detalhar qual delas era virgem e detalhes do corpo de cada uma.
De acordo com o delegado Gustavo Alves, as investigações vão prosseguir para tentar identificar todas as meninas constadas na agenda e seus respectivos endereços. O delegado suspeita que muitos pais ainda não sabem que as filhas foram abusadas e só tomarão conhecimento assim que receberem a visita dos policiais.
Ouvido em interrogatório, o vendedor negou as acusações feitas pela criança e pela adolescente e tentou justificar a presença delas em sua residência alegando que as meninas apenas separavam revistas. O vendedor permanecerá preso
. fonte e texto Roberto Silva -O Diário
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