homem de 46 anos chegou à delegacia pedindo para falar, urgente, com o delegado e exibindo uma petição. Introduzido no gabinete da autoridade, apresentou o requerimento.
Ao conferi-lo, o delegado notou que o documento (?) tinha muitos erros de português e arranhava questões técnicas de Direito. Desconfiado, o policial pediu que o visitante apresentasse sua carteira da Ordem.
O pseudo advogado respondeu que "havia esquecido em casa", mas informou o número de registro que supostamente seria o seu. Garantiu ser formado na Universidade Federal de Minas Gerias, turma de 1995.
Ao investigar, a polícia descobriu que o número de OAB não existia e que o visitante já era procurado por falsidade ideológica.
Os erros cometidos pelo suposto profissional eram, no geral, de concordância. "Um dos casos mais graves foi a expressão ´desejamos sermos atendidos com brevidade nesse contesto emerjencial´" - contou o delegado, referindo-se à "peça".
E foi nesse contexto de inconcordâncias verbais e erros de grafia, que o visitante requeria ao delegado um "hábeas corpos" (assim mesmo - corpos, substantivo masculino, plural, que - no vernáculo - significa "tudo o que ocupa espaço e constitui unidade orgânica ou inorgânica", ou "cadáver; tronco humano").
Na remessa do inquérito ao Foro de Salvador (BA), por "exercício ilegal da profissão", o delegado fez um complemento: "o acusado devia também ser denunciado por homicídio ao idioma português”.
O processo está com vista ao Ministério Público para apresentar denúncia. Por exercício ilegal da profissão - claro. fonte Espaço Vital
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