Jornal O Repórter Regional

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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Ministério da Justiça quer acabar com o cartel do gás

A Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça, a Polícia Civil do Distrito Federal e o Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (NCOC) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios deflagraram na manhã desta sexta-feira (30) a operação Júpiter no Distrito Federal e Goiás para apreender provas de um suposto cartel na revenda e distribuição de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), conhecido popularmente como gás de cozinha.

Foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão de documentos. Entre as empresas investigadas estão a Liquigás, SHV e Nacional Gás Butano, além do Sindicato dos Revendedores de gás GLP (SINDIVARGAS) e revendedores de GLP.

De acordo com as investigações, a venda do gás nesta região seria feita com base em ajustes de preços e reserva de mercado, o que caracterizaria um cartel. Segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), o preço do botijão de gás de cozinha no DF é o mais alto do país. Em fevereiro de 2009, por exemplo, o preço do gás girava em torno de R$ 35, passando a custar R$ 45 em dezembro de 2009, um aumento de mais de 25% em menos de um ano. A inflação no período foi de 4,31%. A investigação teve início em 2009 por parte do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

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