Jornal O Repórter Regional

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domingo, 25 de abril de 2010

Quanta violencia

Uma dona de casa de 24 anos foi executada a sangue-frio por um suposto traficante pouco depois de ter atropelado uma grávida e a filha desta numa rua de Macaé, cidade petrolífera no norte do estado brasileiro do Rio de Janeiro.


Pamela Sousa Costa, de 24 anos, tinha acabado de sair da sua festa de aniversário e regressava a casa quando, ao passar perto da favela Nova Holanda, atropelou Silmara Rodrigues, que estava grávida, e Raíssa, a sua filha de oito anos.

A dona de casa, que a polícia carioca suspeita que estivesse sob o efeito exagerado de álcool consumido na festa dos seus 24 anos, ao ver aproximarem-se várias pessoas, tentou fugir e arrancou com o seu carro, mas perdeu o controlo e bateu contra um poste alguns metros adiante.

Quando ainda tentava recobrar-se dos efeitos da colisão, um homem, supostamente um dos chefes do tráfico de droga na favela Nova Holanda, aproximou-se do veículo, empunhou uma arma, apontou e, indiferente à multidão que se tinha aglomerado em redor, disparou cinco vezes contra a cabeça de Pamela, que morreu instantaneamente.

Raíssa, com ferimentos muito graves, acabou por morrer também no local, e a sua mãe, Silmara, transportada a um hospital local, continuava hoje no final da tarde em estado grave.

De acordo com informações do estabelecimento hospitalar, Silmara tinha perdido o bebé que esperava, e os especialistas que a atendiam avaliavam a necessidade de ter que lhe amputar uma das pernas, devido à gravidade dos ferimentos sofridos no embate com o carro de Pamela.

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