O Vaticano publicou dia 12, último um guia online, na Internet, das normas a serem aplicadas em casos de acusações de abuso sexual contra sacerdotes e defendeu o tratamento dado pelo papa à tempestade de críticas na mídia, dizendo que o papa é "um grande comunicador à sua própria maneira".
Pouco mais de um ano depois de o papa Bento XVI ter reconhecido que a Santa Sé demorou a aderir à Internet, após tropeçar no tratamento dado ao caso de um bispo que negou a ocorrência do holocausto, o Vaticano postou na web um guia simples de suas regras sobre como lidar com acusações de abuso.
Embora as regras não sejam novas, sua divulgação em formato simples e curto reflete a determinação da Igreja Católica Romana de rebater as críticas de que sua reação ao escândalo de abusos sexuais vem sendo burocrática, sigilosa e defensiva.
O saite oficial do Vaticano, www.vatican.va, descreveu o guia como "guia introdutório que pode ser útil a leigos e não-canonistas" com relação às normas a serem seguidas pelas igrejas legais na resposta a alegações de abusos sexuais.
O guia deixa claro que os bispos devem denunciar crimes à polícia, dizendo que "as leis civis relativas à denúncia de crimes às autoridades apropriadas sempre devem ser obedecidas". Os bispos devem investigar cada alegação, e qualquer acusação "que tenha um vestígio de verdade" deve ser encaminhada à Congregação para a Doutrina da Fé.
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