Jornal O Repórter Regional

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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Foguetório

Trecho do comentário de hoje do jornalista Milton Ravagnani de O Diário

Se há um corrupto é porque existe um corruptor. Se os vereadores alteraram a lei para favorecer um grupo empresarial, não haveria motivos para este não ser condenado. E o contrário, também. A inocência de um pode alcançar a inocência do outro. É uma tese. Não significa que as coisas sejam exatamente assim.

Até porque não estão sendo julgados por corrupção, mas por improbidade, por ofensa aos princípios da “impessoalidade, da imparcialidade e da moralidade administrativa”. No caso, da imparcialidade. Se os desembargadores vão acatar o recurso, já é outra história.

Foguetório

O que importa para o atual prefeito é que com a decisão ele garante o mandato até o final. Acontece que, com a demora para o trânsito de uma ação até seu julgamento final, um mandato de quatro anos é pouco. Não é à toa que o seu pessoal comemorou a decisão como a vitória da Seleção na final da Copa do Mundo

3 comentários:

blog do silveira disse...

E devem comemorar mesmo, até por que se eles perdessem seus direitos politicos por isto, seria algo injusto, e isto não é dar bala para o adversário não, ja que sou oposição a ele.
Porém seria torcer contra o município se aquela lei não fosse alterada, ja que um dos meus pricipíos é de que a lei existe para ser cumprida e para ser mudada.
Se a lei estava prejudicando o municipio de Sarandi, ela foi muito bem alterada, e eu aprovaria tal alteração se estivesse na pele de qualquer um daqueles vereadores deste embrólio politico.
Critica-los, é coisa de gente pequena que só olha para o próprio umbigo, não pensa em Sarandi, e é o que mais temos por aqui.

Anônimo disse...

aguardem os proximos episodios, acredito que em um futuro bem proximo os mesmos que hoje festejam estarão aos prantos, ou se ja não estiverem, o desespero já esta batendo na porta dos fichas sujas de sarandi.

Anônimo disse...

A traição é um dado do jogo humano e só se desencadeia e manifesta quando a vigilância e desatenção psicológica de quem a sofre torna possível tal atropelo à saudável expectativa de retribuição do bem (moral) pelo bem. Ou seja, só somos traídos por aqueles em quem depositamos a maior confiança. Os grandes traidores estão sempre muito próximos, partilham dos nossos segredos, das nossas fraquezas, dos nossos lamentos. O traidor não é o inimigo. O traidor vive intramuros, pelo que a sua eclosão nos destrói ou magoa profundamente, "morder a mão que nos alimenta" fazer fé-comum com o inimigo, abrir-lhe as portas para que ele entre, porém, a traição política desenvolve-se num outro patamar é um recurso tão aceitável como a aliança, a proteção e a honestidade, dizia Thérive que, em política, "a traição é uma questão de tempo".eles oportunistas, arranjistas e medíocres esperando a hora certa para se manifestarem visando sempre o bem pessoal, se as repercussões da traição política ultrapassam o patamar da lealdade para com os companheiros de ideal porque então devemos acreditar que um político que traí seus próprios aliados será honesto com o povo?
Fonte: http://blogsdobinho.blogspot.com/