A Polícia Federal desmontou um esquema de prostituição que envolve modelos e dançarinas de tevê que ganham cachês de até R$ 20 mil por programa. Diálogos interceptados pela PF mostram a rede de prostituição de luxo, descoberta em uma operação de 2009, durante a operação Harém. A operação chegou a ser divulgada pela PF no ano passado, mas agora o jornal Folha de São Paulo teve acesso às escutas que mostram detalhes do filão mais lucrativo da quadrilha: o das "famosas" da tevê e de revistas. E também de seus principais clientes: políticos, empresários e jogadores de futebol.
Em uma ligação, uma famosa assistente de palco de tevê relata a uma agenciadora detalhes do programa que lhe rendeu R$ 10 mil. Em outra ligação, um agenciador diz que um governador está interessado em uma dançarina de um programa de tevê. Outra aliciadora diz que não seria possível, pois ela estava "namorando um playboyzinho". Das 12 mulheres indicadas como testemunhas de acusação pelo Ministério Público, três aparecem nas telas da tevê e duas já foram capa de revistas masculinas.
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