Uma solução comunitária para garantia de alimentos saudáveis, economia doméstica, saúde e empregos.
Tudo começou nos idos de 85/86 – primeiro mandato de Governo Municipal. Por sugestão de assessores municipais a Prefeitura mandou limpar e gradear 600 terrenos vagos da cidade, principalmente no Independência para as famílias mais carentes plantar verduras, legumes, cereais, especialmente milho, mandioca, alho, cebola, vassoura, inhames e etc. menos o algodão devido o veneno aplicado para combate de pragas.
Além da preparação do solo a Prefeitura disponibilizou a doação das sementes e ramas, inclusive o alho comprado no comércio é doado aos agricultores urbanos. Centenas de famílias não só colheram boa safra para custeio bem como venderam as sobras e fazendo um bom dinheiro para economia doméstica.
Naquela época a cidade de Sarandi tinha mais de 4.000 terrenos vagos que nem era roçada pelos proprietários ou loteadoras, fazendo da nascente cidade uma espécie de morada de Tarzan e abrigo de marginais que amedrontavam as famílias.
Mais ou menos 1.991/92 – com o surgimento dos projetos de Hortas Comunitárias em vários Municípios no País, principalmente no Estado do Sul por iniciativa do CMCA / Conselho Tutelar e Departamento de Ação Social aconteceu em Sarandi o movimento Pró-Hortas Comunitárias com apoio de Sub-Secretaria de Agricultura em Maringá e ajuda técnica da Emater (Idanir). Todas as sementes utilizadas foram doadas pela Secretaria. A adubação da terra foi feita com esterco bovino e galináceo doados pelos sitiantes e até pela Fábrica de Fertilizantes naturais de Mandaguari.
A Prefeitura designou vários operários para trabalhar nas Hortas, preparação do solo, semeadura e colheita, cujos produtos eram distribuídos para a merenda escolar e das creches de Sarandi e ainda sobravam para doação às Instituições de caridade de Maringá, inclusive nas Delegacias de Policia para alimentação dos presos.
No final do ano, tinham 08 Hortas Comunitárias funcionando no Município, inclusive no Patrimônio Vale Azul e Delegacia de Policia.
Salvo engano, eram os seguintes locais: Creche Menino Jesus, Escola Yoshio Hayashi, Escola Vale Azul, Delegacia de Policia, Creche Universal, Creche P. S. Pedro, Escola Vera Cruz e Escola Jd. Paulista.
Na Escola V. Azul, com o terreno inclinado, tivemos que construir uma mureta de arrimo com material da Prefeitura.
Além das Hortas Comunitárias da Prefeitura na AFUMUSA, presidida pelo funcionário Orivaldo P. Ribeiro era produzido todas as espécies de verduras legumes e cereais que eram distribuídos aos funcionários e operários do Município. Este produto inclusive milho verde eram levados às residências dos sócios funcionários por uma kombi da Ação Social.
Agora por uma feliz iniciativa da UEM e apoio da ACIS e Prefeitura Municipal as Hortas Comunitárias voltam à tona para abastecer a cozinha das famílias carentes.
Se todos os Municípios do Brasil tivessem estas iniciativas com certeza à situação de pobreza seria amenizada.Fonte José Lázaro Pereira/ACIS
(JL) 15/08/2010.
Um comentário:
é hilario senhor está esquecendo,quem fundou essas hortas foi grande vereador Luizão.Eu trabalhei junto com ele ajudando nas hortas.
Paulo Funicionário da prefeitura de sarandi
Postar um comentário