A crença de que o dia 13, quando cai em uma sexta-feira, é dia de azar, é a mais popular superstição entre os cristãos. Há muitas explicações para isso. A mais forte delas - segundo o Guia dos Curiosos (*) - seria o fato de Jesus Cristo ter sido crucificado em uma sexta-feira e, na sua última ceia, haver 13 pessoas à mesa: ele e os 12 apóstolos. Para completar, certas crendices romanas, portuguesas - e depois brasileiras - propagaram que "agosto é o mês do desgosto".
Esse dito popular vem da civilização romana. Livros com as primeiras noções de Direito da época (476 d.C.) registram que foram os habitantes de Roma que deram, ao oitavo mês do ano, o nome de agosto, em homenagem ao imperador Augusto.
A história de Portugal assinala que as mulheres portuguesas não casavam no mês de agosto, mês em que os navios das expedições zarpavam à procura de novas terras.
Casar em agosto significava ficar só, sem lua-de-mel e, às vezes, até mesmo viúva. Os colonizadores portugueses trouxeram esta crença para o Brasil.
* Banquete - Mais antigas são as versões que provêm de duas lendas da mitologia nórdica. A primeira se refere a um banquete a que 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser convidado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí veio a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça certa.
* Invasão - Conforme outra história, a maldição da sexta-feira 13 tem a ver com o processo de cristianização dos povos bárbaros que invadiram a Europa no início do período medieval. Antes de se converterem à fé cristã, os escandinavos eram politeístas e tinham grande estima por Friga, deusa do amor e da beleza. Com o processo de conversão, passaram a amaldiçoá-la como uma bruxa que, toda sexta-feira, se reunia com onze feiticeiras e o demônio para rogar pragas contra a humanidade.
* Numerologia - A crença na má sorte do número 13 pode também ter tido origem na Sagrada Escritura. Esse testemunho, porém, é tão arbitrariamente entendido que o mesmo algarismo, em vastas regiões do planeta - até em países cristãos - é estimado como símbolo de boa sorte. O argumento dos otimistas se baseia no fato de que o 13 é um número afim ao 4 (1 + 3 = 4), sendo este símbolo de êxito.
* Sorte - Na Índia, o 13 é muito apreciado: os pagodes hindus apresentam normalmente 13 estátuas de Buda. Na China, frequentemente os dísticos místicos dos templos são encabeçados pelo 13. Também os mexicanos primitivos consideravam o 13 como algo santo: adoravam, por exemplo, 13 cabras sagradas. Na civilização cristã, nos Estados Unidos o 13 goza de estima, pois 13 eram os estados que inicialmente constituíam a Federação norte-americana.
* Azar - Mas, contrariamente, grande número de prédios residenciais e comerciais nos EUA não tem o 13º andar. Corretores imobiliários teriam concluído ser, sempre, muito difícil vender salas e apartamentos no 13º pavimento. Essa praxe de não ter o andar 13 é notada por maioria nos hotéis, em todo o país. Muitas empresas aéreas dos EUA também suprimem a fileira 13 de poltronas. Depois da 12, vem a 14.
* Monarquia - Outra explicação remonta à consolidação do poder monárquico na França: quando o rei Felipe IV sentia-se ameaçado pelo poder exercido pela igreja, tentou - sem êxito - se filiar à ordem religiosa dos Cavaleiros Templários. Enfurecido, o monarca teria ordenado a perseguição dos templários numa sexta-feira, 13 de agosto, no século 14.Fonte Espaço Vital
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