Um retrospecto das pesquisas sobre a eleição presidencial veiculadas nos últimos 15 dias mostra que o levantamento CNT/Sensus divulgado hoje confirma a tendência de crescimento da candidata do PT, Dilma Rousseff, verificada por mais dois institutos, com exceção do Datafolha. Uma nova pesquisa do Instituto Ibope em parceria com a TV Globo sobre a corrida presidencial deve ser divulgada nos próximos dias. E o Instituto Sensus anunciou que fará sondagens de 15 em 15 dias durante o período eleitoral.
Há 13 dias, a pesquisa Vox Populi/Band - a primeira realizada após a oficialização dos nove candidatos a presidente - apontou uma vantagem de oito pontos de Dilma sobre o candidato do PSDB, José Serra. Naquela pesquisa, a petista aparece na frente com 41% das intenções de voto e José Serra com 33%.
Uma semana depois, no dia 30 de julho, a pesquisa Ibope/TV Globo confirmou a liderança de Dilma nas pesquisas, indicando-a cinco pontos porcentuais à frente de Serra. Naquele levantamento, a petista apareceu com 39% das intenções de voto e o tucano com 34%.
Hoje, a pesquisa CNT/Sensus confirmou a liderança de Dilma nas pesquisas com 41% das intenções de voto - mesmo porcentual encontrado pelo Vox Populi e dentro da margem de erro de dois pontos percentuais do levantamento Ibope.
O Sensus ampliou a vantagem da petista em dez pontos percentuais, mostrando Serra com 31,6% da preferência do eleitorado. A mesma diferença de dez pontos aparece na pesquisa espontânea: a candidata petista tem 30,4% e Serra, 20,2%.
Diferente dos três institutos, o Datafolha apontou empate técnico entre os principais candidatos na última pesquisa, veiculada em 24 de julho. Segundo aquele levantamento, o tucano lidera a corrida com 37% das intenções de voto, e Dilma tem 36%.
O diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, atribui a curva de crescimento de Dilma Rousseff ao apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao bom desempenho da economia e ao aumento do nível de conhecimento da candidata. "Dilma já ganhou musculatura política e identidade própria", afirma o pesquisador. O quarto fator seria o que ele considera um "erro de estratégia" da candidatura tucana, que adotou uma postura ofensiva, de ataques à candidata e ao PT. "O eleitor não gosta de críticas em excesso", analisa.
fonte
DNP
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