Professor e defensor da democracia na China, Xiaobo está preso desde dezembro de 2008. Ele foi condenado a 11 anos de prisão por ter publicado um manifesto em defesa da liberdade de expressão e de eleições multipartidárias no país.
Ele tem direito a um prêmio de U$ 1,5 milhão (cerca de R$ 2,7 milhões), mas o governo chinês não quer que a esposa do vencedor receba o dinheiro.
Xiaobo é o mais famoso dissidente político chinês. Ele foi considerado um problema pelo governo do país desde 1989, quando se juntou aos protestos estudantis na Praça da Paz Celestial.
Ele tem sido um dos críticos mais combativos do Estado de partido único da China, e seus comentários públicos têm frequentemente irritado o governo, que insiste que a China é um país com o Estado de direito e que respeita os direitos humanos fundamentais.
Ao anunciar o prêmio, o presidente do Comitê Nobel, Thorbjoern Jagland, afirmou que a China, segunda maior economia mundial, deveria assumir "mais responsabilidades" devido a seu cada vez mais importante papel no cenário internacional.
O governo da China condenou fortemente a concessão do prêmio para Liu Xiaobo, qualificando-o de "uma obscenidade" que vai contra os objetivos da premiação. (Com informações do G1).
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