Jornal O Repórter Regional

Jornal  O Repórter Regional

segunda-feira, 14 de março de 2011

horror


Funcionários “embrulham-se” em sacos plásticos para mexer nos cadáveres

A denúncia feita pelo Paraná Online revelando que mais de 100 cadáveres estão amontoados no necrotério do Instituto Médico-Legal de Curitiba em condições apavorantes, continua rendendo indignação e revolta, porém até agora nenhum atitude foi tomada para solucionar o problema.
No fim de semana mais um profissional de alto cargo, conhecedor das mazelas do IML da capital e estudioso da estrutura dos institutos de outras capitais brasileiras, concedeu um entrevista exclusiva, pedindo sigilo a respeito de sua identificação, descortinando os motivos que levaram um órgão tão importante da Secretaria de Segurança Pública a chegar nesta situação.

De acordo com o profissional, o erro já começou no planejamento do prédio que abriga o IML, na Avenida Visconde de Guarapuava, centro de Curitiba. “Os necrotérios jamais deveriam ter sido construídos nos andares de baixo, devido ao forte cheiro dos corpos que sobe para os demais pavimentos”, explicou.
Quando ao pessoal, os funcionários não recebem o devido respeito, mesmo trabalhando em regime de insalubridade, atendendo diariamente pessoas nos piores momentos de suas vidas; envolvendo-se diariamente em episódios de desgraça, violência, desespero e dor. Toda a equipe convive com a sujeira, o mau cheiro e as precárias condições de instalações velhas”, relata revoltado.

“Não gostamos de ver mortos, como muitos pensam. Somos pessoas cientes da importância desse serviço”, diz o informante, lembrando que a equipe,, mesmo sem o devido material técnico se esforça para fazer um bom trabalho.

Nenhum comentário: