Em depoimento a representantes da OAB de Minas Gerais, do Ministério Público Estadual, da Ouvidoria da Polícia e das comissões de Direitos Humanos e de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Estado, a dentista Ingrid Calheiros Oliveira, noiva do ex-goleiro Bruno Fernandes, acusou uma juíza e um advogado de tentativa de extorsão para colocar o acusado em liberdade.
Bruno está preso desde julho do ano passado, acusado do sequestro e assassinato de sua ex-amante, Eliza Samudio, de 25 anos.
Conforme a acusação, uma juíza que atua em comarca na região metropolitana de Belo Horizonte e um advogado teriam pedido R$ 1,5 milhão para conseguir a libertação do jogador. No seu depoimento, Ingrid afirmou que foi procurada no fim do ano passado pelo advogado por indicação da juíza - que em outubro de 2010, durante uma audiência do caso, defendeu publicamente a libertação de Bruno.
Pelas investigações da Polícia Civil mineira, a morte de Eliza completou um ano no último dia 10. Desde então, Bruno e outros oito acusados do crime tiveram 59 habeas corpus negados pelo TJ-MG, além de outros recursos recusados também pelo STJ.
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