A Polícia Civil de Paiçandu (a 16km de Maringá) está investigando o suposto sequestro de um pastor ocorrido na noite de quinta-feira (22). A vítima disse ter sido abordada por três homens armados e mantida refém por cerca de três horas, porém não houve pedido de resgate e nenhum objeto pessoal foi levado pelos sequestradores. O pastor também não sofreu nenhum tipo de agressão, o que levantou suspeitas da polícia sobre a versão apresentada.
Em depoimento na manhã desta sexta-feira (22), o pastor relatou que caminhava pela rua por volta das 18h15 de quinta-feira quando foi abordado por três homens que estavam em um VW Fusca – dois deles estariam armados com facas e o outro com um revólver. Ele disse ter sido obrigado a entrar no carro e levado até um canavial na zona rural de Paiçandu. Depois de cerca de três horas com os sequestradores, o refém teria sido liberado nas proximidades do Jardim Ouro Verde, onde foi encontrado por policiais militares. Como estava com a aparência debilitada, o pastor foi encaminhado ao hospital São José.
Segundo o delegado de Paiçandu, Gustavo de Pinho Alves, que investiga o caso, o pastor não sofreu nenhum tipo de agressão ou ameaça durante o sequestro. "De acordo com a vítima, os sequestradores disseram apenas que uma pessoa teria encomendado o trabalho. Também não houve nenhum pedido de resgate e nada foi levado sendo que ele estava com celular, dinheiro e documentos pessoais. Isso tudo é bastante incomum", destacou o delegado.
Alves disse ainda que a versão da vítima apresenta algumas contradições. Nesta manhã, investigadores da PC refizeram o suposto trajeto dos sequestradores acompanhados do pastor e não encontraram indícios que comprovassem que o local apontado por ele tivesse sido usado como cativeiro.DNP
Um comentário:
Vereadores e chefe gabinete que viajaram para curitiba foi levar uma grande quantidade de dinheiro para seus advogados sobre o processo do posto.
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