Jornal O Repórter Regional
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Strip-teases parciais durante funerais
Na maior parte do mundo, um funeral lembra roupas pretas ou cinzas, velas, tristeza e alguns momentos de constrição. Pois em Taiwan, funerais também podem significar luzes neon, música dançante e... strippers femininas!
No país, alguns velórios são celebrados como verdadeiras festas - deixe-se de lado o puro sofrimento. As strippers de funeral são contratadas para animar os cerimoniais, principalmente em áreas rurais do país.
As garotas fazem pole dancing, cantam e algumas até descem do palco para interagir com a “plateia”.
O antropólogo Mark L. Moskowitz lançará em breve o documentário "Dancing for the Dead: Funeral Strippers in Taiwan" (Dançando para os Mortos: Strippers de funeral em Taiwan, em tradução livre), em que entrevista dançarinas, oficiais do governo e pessoas comuns para tentar desvendar o curioso hábito de algumas famílias taiwanesas.
Surgida na decada de 80, a prática de contratar strippers para funerais se espalhou pelo país e chegou até mesmo à capital Taipei, mas o governo criou leis contra. Por isso, as áreas rurais ganharam mais atenção do serviço.
Segundo o saite Oddity Central, "a pesquisa feita pelo antropólogo revelou várias razões para as pessoas contratarem strippers para este tipo de cerimônia. Quanto mais pessoas forem, mais honrada será a memória do morto" - diz Moskowitz..
Em alguns países orientais, o barulho está ligado ao sucesso. Ou seja, em um show, por exemplo, se a plateia não gostar da performance, simplesmente fica em silêncio. Em culturas como a japonesa, comer sem fazer barulho também é sinal de desrespeito, sinal de que a comida não está boa.
"Por isso, um dos motivos para explicar as strippers de funeral seria justamente a atenção que o evento recebe. Se todos estão se divertindo, sucesso!"
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