deputado federal eleito pelo Paraná, Alfredo Kaefer (PSDB), é o terceiro político mais rico do Congresso Nacional. A lista com os maiores patrimônios entre deputados e senadores foi divulgada pelo saite Congresso em Foco.
Kaefer possui uma fortuna declarada de R$ 95 milhões Ele está atrás apenas do deputado João Lyra (PSD-AL) e o senador Blairo Maggi (PR-MT), os únicos com patrimônio superior a R$ 100 milhões.
Anfredo Kaefer é gaúcho e formado em Contabilidade e Administração de Empresas, já quando residia no Paraná. Sua base eleitoral fica em Cascavel. O tucano é proprietário de várias empresas dos setores agroindustrial e educação.
Os dez parlamentares mais ricos concentram quase metade de todo o patrimônio declarado pelos 667 deputados e senadores que passaram pela Câmara e pelo Senado de fevereiro a outubro.
Veja quanto cada parlamentar declarou possuir em bens
Representando 9,3% do contingente total dos congressistas, os 62 parlamentares mais ricos (todos com declarações de bens acima de R$ 5 milhões) detêm 69% do patrimônio declarado pelo conjunto de deputados e senadores. Ao todo, 263 congressistas têm mais de R$ 1 milhão em patrimônio declarado.
Na parte de baixo da “pirâmide social” do Congresso, outros 220 parlamentares informaram possuir bens que não passam dos R$ 500 mil. Há ainda mais 21 que declararam não possuir qualquer bem no próprio nome, nem mesmo um centavo depositado em conta bancária no momento em que registraram suas candidaturas.
A concentração de riqueza também alcança os partidos políticos. Embora ocupem um terço das cadeiras do parlamento, PMDB, PSD e PR acumulam mais da metade de todos os bens informados por todos os congressistas.
Os dados fazem parte de levantamento feito pelo Congresso em Foco com base nas declarações prestadas à Justiça eleitoral pelos 667 deputados e senadores que exerceram mandato na atual legislatura, entre titulares, suplentes e licenciados. A lista inclui ainda parlamentares que renunciaram ao mandato, como Marisa Serrano (PSDB-MS) e Ana Arraes (PSB-PE), e que faleceram, como Itamar Franco (PPS-MG) e Luciano Moreira (PMDB-MA).
No caso dos senadores em meio de mandato, foram levados em conta os valores declarados por eles em 2006, no momento do registro da candidatura.
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