Um juiz do Texas, William Adams, foi denunciado pela filha, que publicou um vídeo no Youtube onde exibe um episódio de extrema violência. Ao longo de quase oito minutos, a adolescente Hillary Adams é agredida pelo pai, com um cinto, e perante o consentimento (e também omissão) da mãe. As imagens são perturbadoras.
Hillary Adams contava às pessoas mais próximas que era vítima de maus tratos. O ‘culpado’ era o seu próprio pai, homem habituado às expressões ‘culpa’ e ‘inocência’, porque exerce o cargo de juiz no Texas.
Habituada também a lidar com expressões da Justiça, Hillary procurou uma prova para reagir ao seu drama: encontrou na Internet uma ferramenta que mostra um desses episódios de agressões, com data de 2004, mas só agora divulgados.
Hillary colocou uma câmara no seu quarto e teria infringido a lei, para provocar o crime e poder gravar a cena. O crime: desobediência e uso indevido do computador, segundo se consegue perceber no diálogo deste vídeo. A sentença: oito minutos de coação e 18 marcas de cinto no corpo, uma das quais da responsabilidade da mãe, que não censura a loucura do juiz.
O que mais choca no vídeo além do sofrimento de Hillary Adams, é o prazer que William Adams revela enquanto agride a filha, com recurso à linguagem insultuosa. São oito minutos de quase tortura, uma amostra de uma realidade que a jovem denunciara.
William Adams já julgou diversos casos de agressão e abuso infantil. Este vídeo suscitou agora uma investigação ao juiz, como resultado da pressão popular e de diversas entidades que estão cobrando providências das autoridades judiciais do Texas, chocadas com o vídeo.
Segundo se lê no curto texto desta publicação no Youtube, Hillary recebeu aquele castigo por usar indevidamente a Internet, “para adquirir músicas e jogos que não estavam disponíveis no mercado, para compra legal, na época”.
Segundo a imprensa dos EUA, alguns meses após os fatos, a então esposa do juiz separou-se do marido, devido aos abusos. Ela já “pediu desculpas à filha e se arrependeu” de ter participado nesta estranha tentativa de educar - registra a imprensa texana.
A jovem, hoje com 23 anos, disse antes de ontem (3) no programa "Today" da rede NBC de televisão que "as surras ocorriam de forma habitual e por isto decidi gravá-las".
Sobre perdoar ou não o seu pai, a filha disse acreditar "que ele já foi agora castigado o suficiente com a divulgação das imagens, mas ele realmente precisa de ajuda e reabilitação, com a atuação de um terapêuta ou algo assim". fonte Espaço Vital
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