Jornal O Repórter Regional

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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

movimentacoes milionarias investigadas pela PF no RJ podem ajudar a esclarecer denuncias de desvios na Copel

Rogério Figueiredo Vieira, apontado pela Policia Federal como o servidor do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro que movimentou R$ 283 milhões em 2002 e que está sendo investigado por lavagem de dinheiro, já esteve preso em Curitiba em 2004, durante as investigações de desvio de recursos da Copel.
Ex relator da subcomissão dos créditos tributários da Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou as denúncias de irregularidades na Copel, o deputado estadual Tadeu Veneri (PT), esteve no Rio de Janeiro em 2003 para tomar o depoimento de Rogério Figueiredo, através de carta precatória. Conforme o relatório da CPI, dos R$16,8 milhões que teriam sido desviados da Copel, R$ 10,7 milhões foram repassados ao proprietário da Embracon - Empresa Brasileira de Consultoria -que distribuiu o montante para 36 pessoas físicas e jurídicas indicadas por Rogério Figueiredo.
A CPI investigou duas operações. Uma delas foi a compra de créditos de ICMS da empresa declarada falida Olvepar, no valor de R$ 39,6 milhões. A outra foi o contrato, sem licitação, firmado com a Adifea (Associação dos Diplomados das Faculdades de Economia e Administração da Universidade de São Paulo). O desvio consistiu, de acordo com as investigações, no pagamento de R$ 16,8 milhões feito pela Copel, em setembro de 2002, à Adifea por uma suposta consultoria. A CPI concluiu que o trabalho atribuído à Adifea já tinha sido realizado por técnicos da Copel.

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