azar ou sorte, esposa do deputado Balbinotti foi sequestrada duas vezes

Azar porque ser sequestrada duas vezes deve ser apavorante. Sorte porque nas duas vezes nada foi levado e a sequestrada saiu ilesa. Leia a historia contada hoje pelo Diário  O sequestro relâmpago da esposa do deputado federal Odílio Balbinotti (PMDB) foi premeditado. Segundo um assessor do parlamentar, a vítima, Ivaíne Balbinotti, teria sido rendida pelo criminoso com uma faca no estacionamento de um supermercado na Avenida São Paulo, em Maringá. Antes, o bandido a seguiu até o estabelecimento e chegou a fazer compras no mercado, para acompanhar seu trajeto.. No local, porém, Ivaíne encontrou o amigo Luiz Vicentini, de 56 anos.

"Ela fez um sinal com os olhos para ele, demonstrando que estava em perigo. Vicentini tentou disfarçar e saiu, pegando o celular, para ligar para a Polícia Militar. O ladrão percebeu a ação dele e pediu para Ivaíne chamá-lo novamente. Antes de retornar, ele rapidamente avisou uma jovem que estava na agência que estaria sendo sequestrado e era para ela chamar a polícia. Em seguida o bandido colocou os dois no carro e fugiu", conta o assessor de Balbinoti, Leonardo Molina Júnior.Vicentini foi colocado no banco de trás, enquanto Ivaíne dirigia, sendo ameaçada pelo ladrão, que ficou no banco do passageiro. "Ele sabia que ela era mulher do deputado, pois repetia isso a todo momento durante o assalto", conta.Eles estavam se dirigindo para o banco Santander, quando uma equipe da Rotam abordou o carro no cruzamento da Avenida Duque de Caxias com a Avenida Brasil. O assaltante se rendeu sem oferecer resistência. Nenhuma das vítimas ficou ferida.

O acusado, Vinícius Arnas Franco, de 25 anos, foi encaminhado para a delegacia de Polícia Civil e deve responder pelo roubo. Junto com o assaltante foi encontrada a faca utilizada no crime e uma mochila com vários pertences pessoais de Ivaíne, como carteira, cheque, dinheiro e cartões.

Segundo sequestro-relâmpago

Conforme o assessor, Ivaíne está bem, em companhia da família. "O deputado está em Maringá desde ontem. Todos ficaram muito assustados, mas já está tudo bem", conta Molina.

Este é o segundo sequestro-relâmpago que Ivaíne sofre. O último aconteceu há quatro anos, e tal como este, o ladrão foi preso sem conseguir levar dinheiro algum.