Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco)
finalizou nesta quinta-feira (6) o inquérito que apura irregularidades
na compra de uniformes escolares em Londrina. O processo será enviado ao
Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) com o pedido de indiciamento de
14 pessoas.
O inquérito passará pela análise do TJ-PR, pois tem como um dos
acusados o prefeito de Londrina, José Joaquim Ribeiro (PSC), que tem o
benefício do foro privilegiado devido ao cargo que ocupa. O prefeito
cassado, Barbosa Neto (PDT), também teve seu nome envolvido. Ambos podem
responder por peculado, corrupção passiva, formação de quadrilha e
lavagam de dinheiro.
Além de Ribeiro e Barbosa, o Gaeco acusou empresários, como Wilson
Yoshida, José Lemes e Marcos Ramos, agentes públicos, entre elas a
ex-secretária municipal de Educação, Karin Sabec Viana, e funcionários
das empresas supostamente envolvidas em fraudes em licitações.
A investigação apurou as compras feitas através do procedimento de
carona, em 2012, e de uma licitação suspensa judicialmente em 2011. O
caso iniciou uma nova crise política em Londrina, já que o atual
prefeito confessou ter recebido R$ 150 mil em propina, montante que
teria sido dividido entre ele, Barbosa Neto e o ex-secretário municipal
de Fazenda, Lindomar Mota dos Santos.
A Câmara Municipal de Londrina pede a renúncia espontânea de Ribeiro.
Caso ele se negue, deve apresentar um pedido de Comissão Processante,
mesmo processo que cassou, em julho deste ano, Barbosa Neto.
Na próxima semana, o inquérito deve retornar a Londrina, após a
análise do TJ. Na ocasião, os promotores de Justiça decidirão quais
acusados devem ser indiciados formalmente.com inf. O Diário
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