Jornal O Repórter Regional

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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Confira os principais escândalos políticos de 2012

Caso Cachoeira
Em fevereiro, a operação Monte Carlo desencadeou a prisão de Carlinhos Cachoeira e revelou uma vasta rede de contatos políticos do bicheiro, encabeçada pelo então senador goiano Demóstenes Torres (ex-DEM). O parlamentar acabou cassado pelos colegas em julho. Já a CPI mista criada para investigar os contatos suspeitos de Cachoeira com o poder público terminou no dia 18 de dezembro sem o indiciamento de nenhum suspeito.
Imposto dos senadores
Em março, a Receita Federal anunciou que iria cobrar o imposto de renda de um grupo de senadores que deixaram de recolher o tributo referente ao 14º e 15º salários, no período entre 2007 e 2011. Apenas 46 senadores e ex-senadores decidiram pagar seus débitos por conta própria. O Senado arcou, por conta própria, com R$ 5 milhões do recolhimento de outros 119 parlamentares.
Salários acima do teto
A entrada em vigor da Lei de Acesso à Informação, em maio, provocou uma série de polêmicas sobre a divulgação individualizada dos salários de funcionários públicos. Em agosto, reportagem da Folha de S. Paulo mostrou que 158 empregados do Congresso Nacional receberam, em julho, salários líquidos superiores ao teto constitucional de R$ 26,7 mil. Em junho, a média de salários dos desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo foi de R$ 48,9 mil.
Maluf condenado
Em novembro, a Corte Real de Jersey condenou empresas ligadas ao deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) a devolver US$ 22 milhões para o município de São Paulo. O pedido de ressarcimento partiu da prefeitura paulistana, com base em indícios de que Maluf desviou recursos da cidade durante a realização de obras na avenida Jornalista Roberto Marinho. O caso ocorreu na última vez que Maluf administrou a cidade, entre 1993 e 1996.
Rosemary
Deflagrada no dia 23 de novembro, a operação Porto Seguro prendeu seis pessoas e indiciou outras 18 suspeitas de envolvimento em uma organização criminosa infiltrada em órgãos públicos federais para fraudar pareceres técnicos a favor de interesses privados. Dentre os investigados está a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Novoa de Noronha. fonte Gazeta do Povo


Nossa nota. Isso mais na esfera federal, mas a corrupção existe  também nos governos estaduais e municipais, onde é  pouca fiscalizada, porque deputados e vereadores não gostam de criar confrontos com o Poder Executivo, sempre aliado para a sua reeleição

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