Brasil ficou em penúltimo lugar no ranking mundial de educação
realizado pela Economist Intelligence Unit (EIU) e publicado pela
Pearson.
Dentre os 39 países e a região de Hong Kong estudados, o Brasil ficou
somente na frente da Indonésia. O país que atingiu o topo do ranking
foi a Finlândia, seguido da Coreia do Sul e de Hong Kong, na China.
O índice global faz parte de um programa de análise quantitativa e
qualitativa chamado The Learning Curve (Curva de aprendizado), relatório
de 2012. Para o ranqueamento, duas variáveis foram usadas: habilidades
cognitivas e níveis de escolaridade.
As habilidades cognitivas englobam leitura, matemática e ciência. São
analisadas mediante diversos meios como o Programa Internacional de
Avaliação de Estudantes (PISA), Tendências Internacionais do Estudo de
Matemática de Ciência (TIMSS), e Progresso Internacional do Estudo da
Literatura (PIRLS).
Os níveis de escolaridade são analisados mediante taxas de alfabetização e pós-graduação.
A entidade aponta para a importância da autonomia de cada escola. “Os
sistemas de ensino são locais, assim também são os seus problemas e
soluções”, disse o professor Eric Hanuchek, da universidade de
Standford, sobre a pesquisa. O professor afirma que cada país tem seu
próprio sistema, e que é difícil pegar uma especificidade e aplicá-la em
outro lugar qualquer. Segundo a organização, “existem diversos caminhos
para o sucesso”.
No entanto, o presidente do programa, Dr. Chester Finn, do Thomas
Fordham Institute, analisa os sistemas educacionais de alto desempenho e
dá uma visão universal dos fatores que geram resultados positivos. Ele
diz que as semelhanças estão na competência dos professores, na solidez
do currículo e em uma cultura que apoia o espírito educativo, segundo a
Pearson.
Assim, os assuntos locais têm grande contribuição, mas as características universais são de elevada importância.
O relatório faz um apelo para que mais pesquisas ligadas à educação
mundial sejam realizadas. As informações básicas podem ser obtidas
mediante análise de testes padronizados que incorporam uma ampla gama de
habilidades, e outros meios capazes de comparar os diferentes sistemas
educacionais dos vários países.
A dificuldade, no entanto, encontra-se na maneira de avaliar a
influência de cada cultura na educação de cada país. “A educação
continua a ser uma arte, e muito do que gera qualidade é difícil de
quantificar”, afirma a pesquisa.Epoch Times publica em 35 países em 21 idiomas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário