Inaugurado em junho do ano passado, o
SAMU Litoral tem estrutura de 115 funcionários, aproximadamente, incluindo 18
médicos. Da previsão de atendimento médio de 5 a 8 minutos, hoje chega a mais de
uma hora de espera, resultado de carência de equipamentos e materiais, falta de
manutenção de ambulâncias e de investimentos logísticos e até atrasos salariais
e más condições de trabalho. Com a renúncia do presidente do consórcio no início
do ano (prefeito de Antonina), a função hoje está sob responsabilidade da
Prefeitura de Paranaguá.
Jornal O Repórter Regional
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Interdição Cautelar do SAMU Litoral
O CRM-PR protocolará às 10h desta sexta-feira, 10 de maio
(na Prefeitura de Paranaguá, cidade-sede da Central de Regulação e do Consórcio
CISLIPA), a notificação extrajudicial comunicando a interdição ética cautelar de prestação
dos serviços médicos do SAMU Litoral dentro de 15 dias. A medida,
amparada Pelo Código de Ética Médica e Resoluções editadas pelo Conselho Federal
e Regional de Medicina do Paraná, será implementada de forma compulsória se no
período não forem adotadas soluções técnicas e operacionais que deem
funcionalidade e segurança ao sistema de urgência e emergência. Desde setembro
do ano passado, quando foi realizada a primeira das quatro vistorias de
fiscalização pelo CRM, houve somente degradação dos serviços, aumentando o
potencial de risco de dano à saúde da população da microrregião e dos visitantes
das sete municipalidades litorâneas. Em média, hoje, são feitos 70 atendimentos
diários, a maioria em desacordo com os protocolos técnicos e éticos firmados
pelo CFM, Ministério da Saúde e Anvisa.
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