O Ministério Público do Rio Grande do Sul deflagrou na manhã desta quarta-feira (22)
a Operação LeiteCompen$ado II, que investiga um esquema criminoso de adulteração do leite in natura
com adição de água e urei, contendo formol. Foram cumpridos seis mandados de prisão e sete
de busca e apreensão nos municípios de Rondinha, Boa Vista do Buricá e Horizontina. Segundo o MP,
cerca de 113 mil litros de leite batizado eram transportados para a Confepar até o Paraná. De acordo com Mauro Rochenback, desde fevereiro deste ano a empresa estava ciente de que o leite
cru recebido dos postos de resfriamento no RS nos quais houve detecção de formol não deveria
ser utilizado na produção de leite UHT e pasteurizado. No entanto, ainda não é possível atestar
se a medida foi cumprida. "Quem deve responder isso é a empresa", observou o Promotor.
Em nota enviada à imprensa no final da tarde, a Confepar disse que repudia "ações fraudulentas, como
as citadas nas investigações do Ministério Público" e garantiu que "sempre cumpriu com rigor seus
procedimentos e controles internos de qualidade, dentro dos padrões da legislação vigente."
"O leite apreendido no Rio Grande do Sul, na operação Leite Compensado, continua sob
a responsabilidade do Ministério da Agricultura e nunca foi destinado para nossa unidade
industrial de Londrina", declarou a empresa.
"A cooperativa esclarece que a Coopleite - Cooperativa Central de Captação de Leite,
afiliada da Confepar e responsável pela captação de leite, no Rio Grande do Sul, recebeu
o memorando do Ministério da Agricultura e, de imediato, intensificou as análises e controles
do produto recebido com processos ainda mais criteriosos, que não apontaram nenhum problema
ou irregularidade", acrescentou a Confepar. estraixo do site www.gentenoticia.com.br
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