Fonte: Portal da Transparência de Sarandi/Pr
As Secretarias, por ordem, apresentam a “melhor” e “maior” dinâmica de gastos no evolutivo de 2010 a 2012 (Tabela Acima) é a do “Gabinete do Prefeito ”(Crescimento acumulado de 137,38%), seguida pelo “Urbanismo” (Crescimento acumulado de 104,89%) e a da Assistência Social (Crescimento acumulado de 75,58%).
Enquanto as Secretarias com frágil dinâmica de “gastos”, destaca-se “Saúde” (Crescimento acumulado de 53,16% ), “Educação” (Crescimento acumulado de 41,82%) e de “Desenvolvimento Econômico” (Crescimento acumulado de 19,60%).
Todavia, diante desta “pujança” aparente, ainda amargamos desafios de desigualdades sociais históricos em nossa próspera cidade conforme é mostrado nos dados consolidados do Cadastro Único/2012, onde o “Total de de Famílias Cadastradas com renda per capita mensal de até 1/2 salário mínimo” chega a incríveis 11.261, além do “Total de Famílias Cadastradas com renda per capita mensal de até R$ 140,00” chegar a 8.013.
Traduzindo, em Sarandi hoje detemos mais de 18 mil famílias em condições de vulnerabilidade e risco sociais dignos de um “Novo Repensar” em matéria de aplicabilidade de Políticas Sociais incluidoras e contínua e não mais “assistencializadas” como estamos acostumados a ver e nada fazer contra isso.
Portanto, mesmo sabendo das “vocações” econômicas de Sarandi/Pr frente ao seu alto valor agregado e adicionado em alavancar mecanismos de desenvolvimento social e urbano, padecemos historicamente da extrema falta e falha de planejamento estratégico, mesmo com um PIB em “ascensão”, ainda somos refém de equívocos gabinetistas na eleição de prioridades de acordo com as demandas sociais e não puramente, eleitoreiras.
Por
Dr. Allan Marcio
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