Sarandi/Pr vem nos últimos anos passando por um processo gradativo e debativo na tentativa de engatar uma “1º marcha” na reestruturação dos mecanismos de desenvolvimento progressista social e urbano quanto ao passado perdido promovidos por incoerências, ingerências e absurdos na forma de conduzir uma administração pública sustentada pelo planejamento estratégico descontinuado.
No entanto, “transformar” uma cidade, exige uma eleição planejada de prioridades a serem debatidas junto a sociedade civil visando fortalecer mecanismos de gestão democrática e participativa, infelizmente ainda pouco utilizada em nossa municipalidade em virtude de gastos desnessários e despriorizados com a realidade social local.
Infelizmente, mais uma vez o “Marketing Politiqueiro” toma a frente do “Marketing Positivo”, este aqui extremamente necessário para o desenvolvimento social e econômico de Sarandi/Pr.
Os números nos assustam, conforme Levantamento do Tribunal de Contas, abaixo, sobre o crescimento vertiginoso em mais de 400% dos gastos com “Publicidade” e “Propaganda” dos cofres públicos de Sarandi/Pr em comparação com Marialva ( 248%), Maringá (38%), Mandaguaçu (-16%), Mandaguari (22%).
Notamos e lamentamos haver um dispêndio incrível de Recursos Públicos ( R$ 732.112,46 em 2011) aplicados ao bel prazer do “Marqueterismo Político” e esquecendo-se das reais e gritantes desafios comunitários acumulados ao longo de nossa excludente história de Sarandi porque a mesma precisa, urgentemente, e diuturnamente rediscutir seus eixos progressistas reanalisando suas diretrizes estratégicas na busca pela reconstrução mais debativa e participativa na reinvenção de novas propostas e metas mais afinados às reais demandas sociais da cidade em si e dissipando aos poucos da forma puramente política de executar as finanças públicas em detrimentos das prioridades necessárias ao futuro sarandiense.
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