Jornal O Repórter Regional

Jornal  O Repórter Regional

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Tem gente que acha que não precisa "Allanizadas" – A In-Transparência Pública…Municipais

Posted by 
Fiscalizar, monitorar, avaliar, controlar ou vigiar dinheiro público são verbos intransitivos na prática das democracias participativas.
A informação a princípio “pública” continua guardada a “sete chaves” nos orçamentos fictícios em nossa surrupiada “terra de santa cruz”.
A mesma lei a punir é a primeira a liberar o meliante in-público. R$ 90 Bilhões foi custo da corrupção em 2013, segundo o “Desviomêtro”. Você já imaginou quanto desta grana foi torrada sua cidade?
A Justiça tenta reaver esses bilhões aos cofres públicos brasileiros, mas por enquanto apenas R$ 2,34 de cada R$ 100 retorna ao Poder Público.
O povo omisso ou sem forças sociais unidas assistem a fome voraz de seus administradores públicos. Onde num ano entram pobres. Após quatro anos, saem milionários.
Como? Por que? Onde? O Crime do “colarinho branco” compensa?
Perguntas sem respostas e “processos” amontoam aos milhares frente aos mais 63 milhões de ações tramitando no país em casos de improbidade e crimes contra a administração pública, onde apenas, pasmem, 0,2% deles foram julgados.
Das 180 cidades fiscalizadas pela CGU entre 2011 e 2012, 73,7% praticaram algum tipo de corrupção ou de desvio no uso dos recursos. E a cada 15 minutos há um desvio no Brasil. Salvem as almas e as criancinhas.
A fiscalidade participativa através do controle social, controle interno e externo tenta por luz nesses muitos “Brasis” ofuscados pela ingerência de inescrupulosos políticos diante desta nova “forma” de governo: a corrupção.
Transparência pública está sendo tentada por em prática com um século de atraso. Todavia a resistência da “in-transparencia” de gestores permanecem albergadas na morosidade e impunidade das leis.
Infelizmente, entre 2000 a 2010, o país criou 75.517 leis, somando legislações ordinárias e complementares estaduais e federais, além de decretos federais.
Isso dá 6.865 leis por ano – o que significa que foram criadas 18 leis a cada dia, desde 2000. Todavia a efetividade prática das mesmas está longe do fim, daí a “malandragem” tomar de conta.
Portanto, caríssimo, ousamos rezar, por que se for esperar a justiça dos homens pela punição dos politiqueiros estaremos fadados ao exílio porque nossos “…príncipes são rebeldes, companheiros de ladrões; cada um deles ama o suborno, e corre atrás de presentes. Não fazem justiça ao órfão, e não chega perante eles a causa das viúvas…” (Isaías 1:23).

Nenhum comentário: