Jornal O Repórter Regional

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terça-feira, 1 de abril de 2014

absurdo

Doar sangue é um ato de solidariedade ao próximo. Todos os anos, o Hemocentro de Londrina lança campanhas para repor seu estoque de bolsas de sangue que, quase sempre, está abaixo do necessário para atender a demanda. 

Sabendo disso, o supervisor comercial Bruno Almeida, de 27 anos, procurou o local para fazer a doação. Para sua surpresa, foi considerado inapto por não ter uma parceira fixa. "Durante a triagem, respondi que não tive uma parceira fixa no último ano. A funcionária me disse que por esse motivo eu não poderia doar. Achei um absurdo". 

De acordo com o artigo 34 da portaria 1.353, de 2011, do Ministério da Saúde, que regulamenta os critérios utilizados na seleção de doadores, deve ser considerada inapta para doação por 12 meses a pessoa "que tenha feito sexo com um ou mais parceiros ocasionais ou desconhecidos ou seus respectivos parceiros sexuais". 

A portaria justifica a exclusão de pessoas que tiveram relações sexuais com mais de um parceiro ao longo de um ano por considerar este grupo mais suscetível ao risco de se infectar e propagar Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). 

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