Jornal O Repórter Regional

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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Fora da Educação não há salvação

Em todo o Brasil os alunos reclamam que faltam professores na rede pública. E a contratação de temporários, em vez de resolver, ajuda a prolongar o problema. Será que é o caso de uma mudança nas leis?
Talvez sim, mas não é só isso que tem que ser feito. O que tem que mudar é a cabeça. Essa cabeça que não sabe que só existe futuro se houver educação. Essa cabeça que deixa as escolas parecendo cortiços, retrato do descaso que se dedica à educação. Uma escola deveria ter o status de um templo, porque é nela que se apoia o país.
Ensino de qualidade significa igualdade, porque o ensino público de qualidade tem o dom de igualar ricos e pobres, sem precisar de cotas mais tarde. Ensino de qualidade liberta, porque o conhecimento liberta. Liberta mentes, da prisão da ignorância; liberta para o trabalho, e liberta para o voto, na urna.
Educação deveria ser a mais absoluta prioridade, importância número um para pais, professores, políticos.
O professor é o instrumento principal dessa mudança para mais, para maior, para mais alto. Formar professores e remunerar professores de acordo com a dignidade de quem ensina, é condição prévia para o sucesso de um país.
Mas quem se forma professor e quer ser temporário, precário, incerto? Como não se consegue administrar o básico, que é saber quantos professores são necessários para um número conhecido de alunos? Criança sem aula ou sem qualidade na escola é país se condenando à mediocridade. Porque fora da educação não há salvação. Alexandre Garcia. hoje de manhã na globo

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