Jornal O Repórter Regional

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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Roberto Requião para consertar a bagunça

Na noite desta quarta-feira (20), Roberto Requião (PMDB) foi o primeiro entrevistado em uma série de entrevistas feitas pelo Paraná TV, da RPC TV, com os candidatos ao governo do estado. Dizendo querer voltar ao governo para "acabar com a bagunça" que acredita ter virado o estado, o senador respondeu sobre temas espinhosos, como a indicação de parentes para cargos de confiança e a relação do candidato ao Senado de sua chapa, Marcelo Almeida, com uma concessionária de pedágio.
Sob o argumento de que o importante é a "competência" e não o parentesco, Requião defendeu que seu irmão Maurício fez "a melhor gestão da história da educação do Paraná" quando foi secretário da Educação, em seu governo, e disse querer vê-lo no Ministério da Educação. O candidato também elogiou seu outro irmão, Eduardo, que foi superintendente dos portos de Paranaguá e Antonina e argumentou que a irmã Lúcia não foi indicada por ele ao Provopar quando era governador, pois a instituição é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), sem ligação direta com o governo.
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Beto Richa
O governador Beto Richa (PSDB), candidato à reeleição, foi o principal e único alvo das críticas de Requião durante a entrevista. Sem citá-lo nominalmente, acusou o tucano de ter recebido R$ 1 milhão na campanha a prefeito e R$ 2 milhões no pleito para governador, dos "donos do pedágio". Por isso, o atual governador teria desistido de 38 ações judiciais sobre o tema.
O peemedebista ainda atacou a política de segurança pública do atual governo, dizendo que hoje há "policial sem uniforme, sem colete de bala". A saúde também foi alvo de críticas.
Sobre os questionamentos no Senado Federal dos empréstimos requisitados por Richa ao governo federal, Requião defendeu-se dizendo que votou a favor das propostas, mas que pediu explicações pois "é meu dever como senador do Paraná". A avaliação do candidato é de que "o estado estava gastando absurdos em publicidade" e em cargos de comissão, e Beto estaria requisitando empréstimos que seriam "impagáveis" sem "arrumar a casa". Na prática, porém, esse pedido de explicações adiou por meses a aprovação do empréstimo e, consequentemente, a chegada do dinheiro ao Palácio Iguaçu.
Próximos
Nesta quinta-feira (22) será a vez de Beto Richa (PSDB) e na sexta-feira (22) de Gleisi Hoffmann (PT) serem entrevistados pelo Paraná TV 2ª Edição. O jornal vai ao ar às 18h55.

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