Jornal O Repórter Regional

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quinta-feira, 2 de abril de 2009

os grandes também brigam

A primeira-dama Isabela Fogaça - anunciada como uma das atrações do show que antecedeu o jogo de ontem Brasil (3) x Peru (0) - não pôde cantar Porto Alegre É Demais, espécie de hino da Capital, cujo autor é o prefeito José Fogaça.

Isabela foi barrada por conta de uma intervenção pessoal da governadora Yeda Crusius do eleita pelo PSDB.

Houve uma "explicação" oficial que não convenceu ninguém na Prefeitura: como a música está sendo usada em um comercial da rede de supermercados Zaffari, não poderia ser cantada no estádio. A alegação inicial foi de que outras redes de supermercado reclamariam.

Depois surgiu outra versão: que a música não podia ser cantada porque o evento tinha patrocínio do Banrisul. Mais: que o verdadeiro concorrente do Banrisul, o Itaú, é patrocinador da Seleção.

O convite a Isabela Fogaça havia sido feito, no início do mês passado, por Francisco Noveletto, presidente da Federação Gaúcha de Futebol, A mulher do prefeito, que passara boa parte dos últimos dias ensaiando e estava encantada com a ideia de cantar para o Beira-Rio (que não estava lotado), só soube que tinha sido barrada no show ontem, às 12h.

– Apenas me disseram que tinha sido vetada a presença dela na cerimônia. A minha intenção foi a melhor possível. O convite partiu de mim sem nenhuma conotação política. Pedi desculpas à Isabela – lamentou Noveletto.

O desconvite à primeira-dama irritou profundamente o prefeito, que participara do almoço oferecido por Yeda no Palácio Piratini.

Detalhe especulado: Yeda quer ser candidata à reeleição em outubro do ano que vem. E Fogaça é um dos possíveis candidatos do PMDB às mesmas eleições

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