Jornal O Repórter Regional

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terça-feira, 26 de abril de 2011

Requião toma gravador à força e apaga entrevista



O jornalista perguntava sobre aposentadoria do ex governador e este irritado tomou o instrumento de trabalho do repórter que registrou queixa na policia de Brasilia
Embora também jornalista,Requião nunca respeitou seus colegas e sempre riu da liberdade de imprensa.Grosso por natureza,quando se via em situação que não queria dar resposta, procurou agredir como sempre fez:
“Requião toma gravador e agride repórter”. A notícia, com esse título, foi publicada em maio de 2004. Na época, a vítima de Requião era outra, embora o método de atuação do então governador já fosse o mesmo. O repórter Fábio Silveira, do Jornal de Londrina, entrevistava o peemedebista sobre o governo Lula. Requião não gostou das perguntas, torceu o polegar direito do repórter e arrancou o gravador de sua mão para ter certeza de que estava desligado.
A relação de Requião com a imprensa sempre foi tumultuada. Nos sete anos e meio de seus dois últimos governos teve diversos confrontos com repórteres. O caso mais célebre ocorreu na entrevista coletiva concedida no dia seguinte à sua reeleição, em outubro de 2006. Com uma claque ocupando parte do auditório no Palácio Iguaçu, Requião rechaçou a maior parte das perguntas acusando os veículos de parcialidade em favor de seu adversário à época, o ex-senador Osmar Dias.
Na “Escolinha de Governo”, que apresentava semanalmente na TV Educativa, Requião também aproveitava o tempo para criticar a “imprensa canalha”. Em um dos casos, chegou a acusar a imprensa de falsificar uma cena de vandalismo em uma escola estadual para prejudicar o seu governo.

Veja o que ele disse depois do ato selvagem

“Acabo de ficar com o gravador de um provocador engraçadinho. Numa boa, vou deletá-lo.”
“O jornalista agressor está conseguindo o sucesso que pretendeu, e a ‘catigoria’ está alvoroçada. A discussão é boa.”
“Faço política séria e defendo o interesse público. Não almejo perfeição e não tenho sangue de barata.”
“Primeiro a agressão e provocação, depois a tentativa de linchamento. Minha história e meu currículo suportam com facilidade. Boa discussão.”Paraná on line

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