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Questões que interessam diretamente ao Judiciário e à Advocacia foram tratadas
durante a entrevista coletiva do ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF,
concedida na terça-feira (25) no plenário do Conselho Nacional de Justiça,
devido à indisponibilidade de salas nas dependências do STF, segundo a
assessoria de imprensa do órgão. O registro foi feito pelo jornalista Frederico
Vasconcellos, da Folha de S. Paulo.
durante a entrevista coletiva do ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF,
concedida na terça-feira (25) no plenário do Conselho Nacional de Justiça,
devido à indisponibilidade de salas nas dependências do STF, segundo a
assessoria de imprensa do órgão. O registro foi feito pelo jornalista Frederico
Vasconcellos, da Folha de S. Paulo.
Barbosa comentou as medidas para reduzir desvios dentro da justiça, entre elas,
a alteração dos critérios de promoção de magistrados. Segundo entendimento
do ministro, atualmente há uma alternância entre critérios de antiguidade e
promoções por merecimento, mas estas acabam refletindo mais as conexões
políticas do candidato do que sua capacidade profissional.
a alteração dos critérios de promoção de magistrados. Segundo entendimento
do ministro, atualmente há uma alternância entre critérios de antiguidade e
promoções por merecimento, mas estas acabam refletindo mais as conexões
políticas do candidato do que sua capacidade profissional.
O ministro avalia que "seriam necessárias medidas bem radicais para combater
a corrupção no Judiciário. Por exemplo, uma reforma radical na estrutura
da carreira da magistratura para suprimir ou mitigar o peso da política na
promoção dos juízes”.
a corrupção no Judiciário. Por exemplo, uma reforma radical na estrutura
da carreira da magistratura para suprimir ou mitigar o peso da política na
promoção dos juízes”.
Segundo Barbosa, é preciso reduzir o percentual de pessoas promovidas
por merecimento e dar prioridade à promoção por antiguidade. “Na verdade,
na maioria dos casos não há merecimento algum. São escolhidos os que
têm mais trânsito político”, afirmou.
por merecimento e dar prioridade à promoção por antiguidade. “Na verdade,
na maioria dos casos não há merecimento algum. São escolhidos os que
têm mais trânsito político”, afirmou.
Barbosa também tratou da necessidade de impedir advogados de atuar em tribunais
nos quais tenham parentes ocupando o cargo de magistrados. E da necessidade
de alterar a composição dos tribunais eleitorais para impedir a dupla atuação de
parte de seus componentes como advogados e como julgadores. Atualmente,
esses tribunais, incluindo o TSE, são compostos por sete juízes, dos quais
um terço são advogados.
nos quais tenham parentes ocupando o cargo de magistrados. E da necessidade
de alterar a composição dos tribunais eleitorais para impedir a dupla atuação de
parte de seus componentes como advogados e como julgadores. Atualmente,
esses tribunais, incluindo o TSE, são compostos por sete juízes, dos quais
um terço são advogados.
“Ninguém fala disso, mas eu falo! Os tribunais eleitorais, inclusive o TSE,
são compostos por sete juízes. Eu peço que alguém me explique por
que um tribunal tão decisivo, para questões tão importantes como as eleitorais,
tem quase um terço de sua composição formada por advogados. E mais: advogados
que até as 18h de cada dia têm os seus clientes particulares, têm sua vida como
advogado e, a partir das 19h, atuam como ministros”, criticou Barbosa, segundo
relato do repórter Rodrigo Haidar no saite “Consultor Jurídico“.Extraído do Espaço Vital
são compostos por sete juízes. Eu peço que alguém me explique por
que um tribunal tão decisivo, para questões tão importantes como as eleitorais,
tem quase um terço de sua composição formada por advogados. E mais: advogados
que até as 18h de cada dia têm os seus clientes particulares, têm sua vida como
advogado e, a partir das 19h, atuam como ministros”, criticou Barbosa, segundo
relato do repórter Rodrigo Haidar no saite “Consultor Jurídico“.Extraído do Espaço Vital
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