“Transbordamento do Rio Madeira isola 40 mil pessoas no Amazonas”.
“Maior seca em 84 anos afeta 80% da produção de milho”.
“Sem poluição nos rios, São Paulo não teria risco de racionamento”.
Infelizmente, durante a última semana, estas foram as manchetes dos grandes jornais em circulação no Brasil. Ironicamente ou não, semana que antecede o dia 22 de março – Dia Mundial da Água.
A conclusão que podemos chegar é uma só: O temido “desequilíbrio ecológico”, resultado de diversos fenômenos como, por exemplo, o aquecimento global, já é uma realidade e começa a nos afetar de forma cada vez mais forte.
O resultado não poderia ser diferente. As manchetes que anunciam tais acontecimentos são as mesmas que denunciam o descaso do nosso poder público com questões como saneamento básico, desmatamento, poluição de rios, e diversos outros.
Na última quarta-feira, por exemplo, elas traziam uma pesquisa realizada pelo Instituto Trata Brasil e pelo Conselho Empresarial Brasileiro, apontando que mesmo sendo a sétima economia do mundo, o Brasil ocupa a vergonhosa 112 ª posição em um conjunto de 200 países no quesito saneamento básico. O País tem 35,5 milhões de casas sem coleta de esgoto e precisa investir R$ 313 Bilhões até 2033 para ter 100% de saneamento.
No Paraná, a situação não é diferente. Por diversas vezes denunciei os escândalos envolvendo nossa Companhia Paranaense de Saneamento (Sanepar). Em 2012, a operação da Polícia Federal, “Água Grande”, indiciou 40 funcionários da companhia por envolvimento no despejo irregular de esgoto no Rio Iguaçu. A empresa chegou a ser apontada pela Polícia como “empresa de fachada” e considerada a “maior poluidora do Rio Iguaçu” que hoje ocupa a posição de segundo rio mais poluído do Brasil, perdendo apenas para o Tiete em São Paulo.
Após as denuncias, a Sanepar anunciou R$ 2 bilhões em investimentos em todo o Paraná, sendo R$ 66,9 milhões só em Araucária. Mas não sabemos se os investimentos estão realmente sendo feitos e se serão suficientes para resolver o problema.
Enquanto isso, corremos o risco de ficar sem energia limpa em nossas casas, perdemos casas, carros e até vidas em enchentes que atingem nossas cidades, vemos preços de alimentos dispararem, sofremos com temperaturas nunca registradas, e diversos outros fatores que atingem nossa saúde, educação, e até mesmo o que parece ser a única preocupação do nosso governo: a nossa economia.
Até quando permitiremos isso? Seremos passíveis a toda esta transformação?
Vamos mudar nossos hábitos de consumo, fiscalizar o poder público, cuidar deste bem tão precioso e fundamental para nossa existência que é a água, e assim, tentar salvar o que ainda nos resta neste já saqueado mundo.
“Tomar água nos da vida. Tomar consciência nos dá água”.
“Maior seca em 84 anos afeta 80% da produção de milho”.
“Sem poluição nos rios, São Paulo não teria risco de racionamento”.
Infelizmente, durante a última semana, estas foram as manchetes dos grandes jornais em circulação no Brasil. Ironicamente ou não, semana que antecede o dia 22 de março – Dia Mundial da Água.
A conclusão que podemos chegar é uma só: O temido “desequilíbrio ecológico”, resultado de diversos fenômenos como, por exemplo, o aquecimento global, já é uma realidade e começa a nos afetar de forma cada vez mais forte.
O resultado não poderia ser diferente. As manchetes que anunciam tais acontecimentos são as mesmas que denunciam o descaso do nosso poder público com questões como saneamento básico, desmatamento, poluição de rios, e diversos outros.
Na última quarta-feira, por exemplo, elas traziam uma pesquisa realizada pelo Instituto Trata Brasil e pelo Conselho Empresarial Brasileiro, apontando que mesmo sendo a sétima economia do mundo, o Brasil ocupa a vergonhosa 112 ª posição em um conjunto de 200 países no quesito saneamento básico. O País tem 35,5 milhões de casas sem coleta de esgoto e precisa investir R$ 313 Bilhões até 2033 para ter 100% de saneamento.
No Paraná, a situação não é diferente. Por diversas vezes denunciei os escândalos envolvendo nossa Companhia Paranaense de Saneamento (Sanepar). Em 2012, a operação da Polícia Federal, “Água Grande”, indiciou 40 funcionários da companhia por envolvimento no despejo irregular de esgoto no Rio Iguaçu. A empresa chegou a ser apontada pela Polícia como “empresa de fachada” e considerada a “maior poluidora do Rio Iguaçu” que hoje ocupa a posição de segundo rio mais poluído do Brasil, perdendo apenas para o Tiete em São Paulo.
Após as denuncias, a Sanepar anunciou R$ 2 bilhões em investimentos em todo o Paraná, sendo R$ 66,9 milhões só em Araucária. Mas não sabemos se os investimentos estão realmente sendo feitos e se serão suficientes para resolver o problema.
Enquanto isso, corremos o risco de ficar sem energia limpa em nossas casas, perdemos casas, carros e até vidas em enchentes que atingem nossas cidades, vemos preços de alimentos dispararem, sofremos com temperaturas nunca registradas, e diversos outros fatores que atingem nossa saúde, educação, e até mesmo o que parece ser a única preocupação do nosso governo: a nossa economia.
Até quando permitiremos isso? Seremos passíveis a toda esta transformação?
Vamos mudar nossos hábitos de consumo, fiscalizar o poder público, cuidar deste bem tão precioso e fundamental para nossa existência que é a água, e assim, tentar salvar o que ainda nos resta neste já saqueado mundo.
“Tomar água nos da vida. Tomar consciência nos dá água”.
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